segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Refrator 90/900mm

Recebi meu dubleto 90/900 da Surplusshed (sem taxação) para fazer um up grade no meu refrator de 80/900 (26% a mais de luz).
O dubleto de 80mm é um pouco mais bem acabado que o de 90 e este não pode ter as lentes invertidas.
A montagem do dubleto não coube no tubo de 100mm mas isso foi facilmente resolvido com a colocação de uma luva.
O focalizador foi reaproveitado mas foi preciso fazer um outro tubo pois a posição e o diâmetro os baffles para uma aberura maior são diferentes.
O sistema dos baffles ficou igual ao do antigo tubo.
Fiz algumas fotos do passo a passo da montagem do refrator e os comentários e os detalhes seguem individualmente em cada uma.
Ainda não instalei os baffles pois acabei de fazer a pintura interna do tubo. Irei adicionando mais fotos conforme o trabalho for caminhando.

EDIÇÃO:
A montagem do dubleto está ao contrário. Alertado pelo Delberson ví que havia invertido a posição dela quando a recomendação da surplusshed era a de que o lado com o anel de retenção deveria ficar apontado para o céu.
Fica o agradecimento ao Delberson pela atenção .



Objetivas de 80 mm e de 90 mm



Objetivas de 80 mm e de 90 mm

Anel de madeira para célula de colimação. Esse anel é fixado na objetiva.


Anel de madeira sendo fixado à objetiva

Anel de madeira colocado no local definitivo

Anel de madeira que será preso ao tubo por uma luva de PVC


Luva de PVC (100 mm) para receber a célula de colimação.


Anel fixado à luva de PVC

Anel fixado à luva de PVC


Três jogos de parafusos, porcas, arruelas e molas para a célula de colimação

detalhe da cabeça do parafuso limada para caber no furo próximo à objetiva

Arruela no anel de colimação da objetiva

Parafuso colocado no furo do anel da célula da objetiva

Colocação das arruelas e da mola no anel de colimação da objetiva.

Acoplamento do anel fixado na luva de PVC. 

Objetiva fixada na luva de PVC pela célula de colimação.

Objetiva fixada na luva de PVC pela célula de colimação.

Pedaço de tubo de PVC para confecção de um dos baffles.

Pedaço de folha plástica (capa de encadernação de xerox) para confecção dos baffles.


Conjunto para confecção dos três baffles.

Conjunto para confecção dos três baffles com plásticos cortados.

Conjunto para confecção dos três baffles com plásticos cortados e colados nos anéis. 

Detalhe do plástico colado

Detalhe do plástico colado

Tubo de PVC para o OTA.

Tubo de PVC para o OTA.


Focalizador com bucha de tecnil para adaptação ao OTA. 

Focalizador com bucha de tecnil para adaptação ao OTA.



Focalizador com bucha de tecnil para adaptação ao OTA.


Cabo do rolo de pintura entortado para pintura interna do OTA.

OTA pintado com tinta esmalte preto fosco misturada com farinha de trigo.

OTA pintado com tinta esmalte preto fosco misturada com farinha de trigo.


Fotografia de uma torre de telefonia a cerca de 2 Km de distância.

Fotografia de uma torre de telefonia a cerca de 2 Km de distância.

Detalhe da diagonal com a ocular de 20 mm.

projeto da colocação dos baffles.

projeto da colocação dos baffles.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Construção de uma estrela artificial

Resolvi fazer uma estrela artificial, não apenas para a colimação do telescópio mas ainda para poder avaliar a ótica de meu telescópio e começar a entender um pouquinho mais da ótica aplicada aos telescópios.
Segui o tutorial do Guilherme de Almeida que pode ser encontrado em http://astrosurf.com/apaa/EA.pdf
Os dois esquemas postados aqui foram retirados desse documento.
Tinha em casa uma ocular antiga de microscópio cujo barril nunca permitiu uma adaptação para o telescópio mas que serviu direitinho para fazer essa estrela artificial.
Terminei a parte ótica e agora resta fazer a parte trazeira na qual será acondicionada a iluminação. Ainda não resolvi o que testarei antes: um LED de alto brilho ou uma lâmpada incandescente de 6V. Mas estou mais inclinado a testar antes com o LED porque assim o aquecimento será quase nenhum.
Não vou descrever o funcionamento da estrela artificial. Caso alguém se interesse a fazer uma - é muito fácil - eu encorajo. Dá até para fazer sem a ocular...
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Conclui a parte trazeira da estrela artificial. Usei um LED de alto brilho com um resistor em série. Para alimentação usei duas pilhas AA comuns. Fixei o LED no tubo por meio de um papelão colado numa das bocas. Como a luz ficou um pouco forte coloquei uns pedaços de sacolas plásticas entre o LED e o furo. Na tampa trazeira vou instalar uma chave liga-desliga tipo alavanca - ainda não comprei.
Depois é pintar o conjunto.
Para fixar num tripé fotográfico vou usar braçadeiras comuns de fixar canos externamente nas paredes.
Só falta o teste mas aparentemente o protótipo ficou OK, com uma luz bem pontual. Pelos cálculos e se a distância focal da ocular foi medida corretamente o furo virtual ficou com 0,05 mm de diâmetro, mais que o suficiente para o que se propõe pois calculei que precisaria de um furo de 0,12 mm para usar a uma distância de 30 metros.
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Colocada a chave liga/desliga na tampa trazeira do equipamento. No primeiro teste não consegui foco, assim usei o tubo da lente barlow, sem a parte ótica como um extensor e assim o foco foi conseguido.
A estrela funcionou muito bem e só não realizei as verificações por causa de tempo pois estou com visitas em casa. Será preciso improvisar um apoio para o tubo do telescópio ficar parado na posição horizontal.
Sem a turbulência do dia observei os anéis de difração tranquilamente com 200 aumentos.
Só falta fazer uma boa pintura no equipamento, que recomendo a construção para quem deseja fazer um teste da estrela com mais rigor e não possui montagem com acompanhamento.
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As últimas fotos mostram a estrela artificial terminada, com pintura.